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Candidato à presidência do Equador é assassinado em Quito

 


O presidente do Equador, Guillermo Lasso, confirmou em publicação no Twitter que o candidato presidencial Fernando Villavicencio foi assassinado. Na postagem, Lasso prometeu que o crime não ficará impune.

“Indignado e consternado pelo assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio. Minha solidariedade e condolências à sua esposa e suas filhas. Por sua memória e sua luta, asseguro-lhes que este crime não ficará impune”, afirmou o presidente do Equador.

Ele também afirmou que mobilizará as autoridades do Conselho Nacional Eleitoral e da Corte Nacional de Justiça, entre outras, para tratar do assunto. “O crime organizado já foi muito longe, mas sobre ele cairá todo o peso da lei”, acrescentou Lasso.

Pouco antes da manifestação de Lasso, a rede de televisão local Ecuavisa e uma associação de imprensa local informavam do assassinato do candidato em um comício de campanha, no norte de Quito, nesta quarta-feira (9).

O primeiro turno das eleições presidenciais do Equador está marcado para 20 de agosto. Villavicencio não estava entre preferidos para ir ao segundo turno nas pesquisas de intenção de voto, lideradas por Luísa Gonzales, do partido Revolução Cidadã.

O CRIME

O assassinato a tiros do candidato presidencial, à saída de um evento da campanha eleitoral, chocou o país sulamericano, onde a crescente violência relacionada com as drogas é grande preocupação para os eleitores.

Nas redes sociais, circulam vídeos que mostram Villavicencio rodeado de apoiadores, escoltado por seguranças até um veículo que o aguardava, quando soaram os tiros.

Fernando Villavicencio era um forte crítico da corrupção e do crime organizado. Como jornalista, denunciou o ex-presidente Rafael Correa (2007-2017). O assassinato provocou a ira dos seus apoiadores.

Há ainda o registro de mais nove feridos. De acordo com as autoridades, o suspeito do ataque também morreu.

Entre os nove feridos estão uma candidata a deputada e dois agentes policiais, informou o Ministério Público que, juntamente com a polícia, colhe provas no local do crime e no centro médico para onde as vítimas foram transportadas.

* com informações da Agência Reuters


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