Agressora de animal com martelo é denunciada por maus pelo Ministério Público em Campo Mourão

 

O Ministério Público do Paraná ofereceu denúncia criminal por maus-tratos contra uma mulher investigada por agredir um cão de pequeno porte, em Campo Mourão. O crime de maus-tratos ocorreu no dia 10 de julho deste ano e o animal era de estimação da agressora.

De acordo com apuração da 1ª Promotoria de Justiça de Campo Mourão, unidade do MPPR que assina a ação penal, a denunciada teria mutilado, maltratado e ferido gravemente o animal, utilizando um martelo.

O cão, que segue internado, foi submetido a diversos protocolos com tratamentos intensivos, o que incluiu intervenção cirúrgica para a remoção do seu globo ocular direito.

Ao oferecer a denúncia, o Ministério Público requer a condenação da acusada às penas previstas na Lei de Crimes Ambientais (Lei 9.605/1998), podendo chegar à reclusão por até cinco anos, além do pagamento de multa.

O fato ocorreu no conjunto Milton de Paula Walter. Ela disse que optou pelo sacrifício após o bicho ter sido atacado por uma cachorra de rua que a mesma havia recolhido no quintal para dar à luz.

No entanto, após a cria, a mulher contou que a cachorra ficou bastante agressiva e atacou o seu animal de estimação da raça Pinscher (pequeno porte). Após isso, a moradora relata que soltou a cachorra na rua com os filhotes.

A Polícia Militar foi acionada por membros da Associação Protetora dos Animais Independente (PAIS) de Campo Mourão. Assim que a equipe compareceu ao local, a mulher disse que estaria realizando o sacrifício de seu animal, por ele estar extremamente debilitado por conta do ataque sofrido pelo outro animal de rua que a mesma havia recolhido.

Na briga, ela conta que seu cãozinho teve o maxilar quebrado, além de diversas outras lesões pelo corpo. O animal teria sido levado, segundo a dona, a um veterinário o qual teria recomendado o sacrifício do animal por conta das lesões.

No entanto, houve contradição sobre essa informação, e ela admitiu que decidiu sacrificar o animal por conta própria porque não tinha dinheiro para pagar pela injeção de eutanásia.

Fonte: Tá  Sabendo