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Gaeco cumpre mandados em duas prefeituras da região e afasta secretário e servidor das funções

 

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), núcleo de Cascavel, cumpriu na manhã desta terça-feira (16), 31 mandados de busca e apreensão nas cidades de Altamira do Paraná (29) e Campina da Lagoa (2). 

A ação policial aconteceu no âmbito da Operação “Presente de Grego”. Simultaneamente foram cumpridos mandados também em Cascavel (2) e São José dos Pinhais (1). 

De acordo com informações divulgadas pelo próprio Gaeco, a operação apura possíveis crimes contra a administração pública, como frustração de licitações em que estaria envolvida organização criminosa de servidores municipais e empresários. Para se ter ideia, somente em Altamira do Paraná, os contratos investigados totalizam cerca de R$ 4 milhões. 

As investigações apontam que um dos empresários teria como função concentrar a produção de documentos para direcionamento de certames, concentrar a produção de documentos para direcionamento de certames, patrocinando interesse privado junto à administração, cobrando inclusive mensalidades. 

Os agentes fizeram buscas na Secretaria de Administração da cidade e em setores administrativos da prefeitura. Os mandados judiciais foram cumpridos também em 20 residências para busca de documentos e celulares e em 13 empresas. Durante a ação, o Gaeco fez duas prisões em flagrante, por porte de arma de fogo e munições. 

Servidores afastados 

Diante das suspeitas e materiais probatórios recolhidos pelos agentes, foi determinada a suspensão do exercício das funções do secretário de Administração de Altamira do Paraná e de um servidor do Departamento de Licitações da prefeitura. 

Também foram impostos aos dois servidores e ao principal empresário envolvido a obrigação de comparecimento mensal em Juízo e a proibição de ausentar-se da comarca, de acessar as dependências da prefeitura e de manter contato com testemunhas. 

Outro lado 

A TRIBUNA ligou várias vezes ao prefeito da cidade, José Etevaldo de Oliveira (PT), mais conhecido como “Branco”, para comentar a ação. No entanto, ele não atendeu as ligações, não retornou e nem mesmo respondeu mensagens enviadas via WhatsApp até o fechamento desta reportagem.


Fonte: Tribuna do Interior

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