O Procon/CM atendeu consumidor de 83 anos abordado saindo da academia por um indivíduo com alegação que precisava ajudar uma mulher que estaria no carro com um bilhete premiado e não poderia ir sacar o prêmio. Neste meio tempo a vítima acabou consumindo água e bala, oferecidos pelo golpista.
O idoso foi convencido a comprar o bilhete de loteria no suposto valor de R$ 3,8 milhões em troca de R$ 180 mil. A vítima foi levada ao banco pelos próprios criminosos para realizar a transferência. Ele entrou no banco antes da agência abrir e foi atendido pela funcionária que efetivou a transferência de sua conta poupança para uma conta digital.
Ele relatou ao Procon que após a operação bancária, os criminosos rodaram com ele pela cidade por cerca de duas horas e o deixaram em sua residência. Só então percebeu ter caído em um golpe.
A vítima disse ainda que, logo após o golpe, solicitou auxílio do banco para desfazer a transferência e fornecer a gravação de câmeras, entretanto, a instituição financeira não cooperou com as investigações e nem retornou o dinheiro a conta.
O diretor do Procon, Sidnei Jardim, afirma que o banco deve fornecer segurança e informação aos consumidores, principalmente aos idosos que vão desacompanhados realizar altas transferências. “O Procon está agindo para que ele possa recuperar o valor e que outros idosos não passem pela mesma situação”, ressalta o diretor.
Nesse caso, em especifico, o Procon aponta seis possíveis falhas do banco:
1 – atendeu o consumidor idoso antes da abertura da agência;
2 – autorizou, sem questionamentos, uma transferência de R$ 180 mil para uma conta digital;
3 – falta de tratamento diferenciado para uma pessoa idosa;
4 – falta de segurança para evitar golpes;
5 – facilidade de transferência de alto valor em dinheiro de conta poupança;
6 – não apresentar solução nem assistência para resolução após constatado o golpe.
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