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INUSITADO – ENTENDA O CASO: Jovem é intimada a depor três meses após morrer em acidente no PR

 


Após morrer em abril deste ano, vítima de um acidente de trânsito, a jovem Manoela Queiroz Vicente foi intimada a depor quase três meses depois do ocorrido. A intimação chegou na casa dos pais dela, após o motorista que causou a batida registrar um boletim de ocorrência e a vítima ser convocada como testemunha. Os pais da jovem tiveram que ir até a delegacia comunicar que a jovem havia morrido.
Manuela estava grávida de seis meses e, no momento em que voltava com marido de uma confraternização, teve o carro em que estava atingido por um veículo que furou a preferencial no bairro Boqueirão, em Curitiba. O motorista que causou o acidente estava bêbado e em alta velocidade. A jovem perdeu o bebê, passou por várias cirurgias, mas morreu quatro dias depois no hospital.


Segundo testemunhas, o condutor estava agressivo, embriagado, não fez o teste do bafômetro e foi preso no local do acidente por desacato. Ele ficou detido por um dia e logo foi solto. Agora, o motorista registrou um boletim de ocorrência acusando os policiais de agressão. O inquérito foi aberto e a vítima do acidente foi convocada a depor como testemunha.
“Ele está tentando desviar o foco real dele ter matado a minha filha, acusando os policiais que fizeram o trabalho deles, ajudaram, foram prestativos, e está querendo prejudicar mais gente que não tem nada a ver., o que passa pela cabeça desse advogado que está defendendo ele”, disse Valdomiro Vicente, pai da vítima, à Ric Tv.


Os pais da jovem contaram à equipe do Balanço Geral Curitiba que após saber que a jovem e o bebê tinham morrido, Samuel ofereceu dinheiro para a família. Samuel possui outros boletins de ocorrência, já respondeu por outros acidentes de trânsito como atropelamento e precisou devolver a CNH.
Com informações da ricmais.



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