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Com lockdown de 3 dias, prefeito vai usar drones para fiscalizar, e avisa: 'tolerância zero'

 

O prefeito de Nova Cantu, Airton Agnolin (PDT) perdeu a paciência com moradores que vêm descumprindo o decreto de enfrentamento ao coronavírus (Covid-19) no município.

Nesta quinta-feira (20), ao apresentar a equipe que fará as fiscalizações nos três dias de lockdown (das 19 horas de ontem até às 6 horas de segunda-feira), avisou que o município utilizará drones para facilitar nos trabalhos. Segundo ele, a fiscalização atuará com tolerância zero.

"Quem for flagrado desrespeitando o decreto será punido e processado. Quem avisa amigo é. O nosso lema é trabalhar e combater a pandemia. Este lockdown vai trazer resultados e salvar vidas. Este é o objetivo de todos. Não queremos multar ninguém e nem prejudicar. 

Mas se necessário nossa equipe está com poder do decreto municipal para estar autuando", avisou. O prefeito disse que vários drones estarão espalhados pelo município para abranger a maior área possível. "Cantuzinho e Santo Rei vocês também estarão sendo vigiados 24 horas", disse. 

"Nosso vice-prefeito e eu estaremos dia e noite antenados. Nossos policiais militares estarão atentos trabalhando junto com as equipes. Vamos respeitar o decreto para salvar vidas em Nova Cantu. Fica aqui o nosso apelo", pediu. Agnolin informou que veículos da prefeitura serão cedidos à Polícia Militar e que a fiscalização atuará também com veículos descaracterizados para fazer os flagrantes. 

"Neste momento somos todos médicos e enfermeiros. Com estas medidas, estaremos ajudando estes profissionais que já não aguentam mais", falou. O gestor voltou a explicar que o lockdown iniciou nessa quinta, às 19 horas e prossegue até às 6 horas de segunda-feira. 

Segundo ele, se a população colaborar e os índices caírem, a prefeitura libera abertura normal na sexta-feira da próxima semana, mas se o cenário continuar, volta a fechar quinta novamente. 

Em relação a comércios que forem flagrados vendendo bebidas alcoólicas no período, o prefeito informou que serão lacrados imediatamente e voltarão a funcionar somente após pandemia. "Vai perder o alvará imediatamente, não vai entrar nem para retirar as coisas de dentro. Vou até o fim na Justiça para garantir isso", acrescentou.

Fonte: Walter Pereira/Tribuna do Interior

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