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PARA JUNHO: Copel pede à Aneel aumento de 9,67% na tarifa de energia elétrica

 


A Copel encaminhou à Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), pedido de reajuste da tarifa de energia elétrica no Paraná de 9,67% a partir de 24 de junho. A ANEEL abriu consulta pública para discutir o pedido. Caso o aumento seja aprovado, ele impactará as contas de 4,8 milhões de unidades consumidoras em 394 municípios do Paraná.
                                 

Segundo a agência, os índices foram impactados, em especial, pelos encargos setoriais e pelos custos com aquisição e transporte de energia. Os valores definitivos serão aprovados após a análise das contribuições recebidas entre 31 de março e 14 de maio de 2021. Haverá ainda uma audiência pública virtual em 23 de abril.
                                  

Segundo o jornal Valor Econômico, na reunião de diretoria, o relator da consulta pública, diretor Hélvio Guerra, afirmou que a área técnica da ANEEL calculou inicialmente o aumento médio de 16,6% das tarifas da Copel neste ano. Porém, o percentual caiu ao considerar os atenuantes de -3,9% referente ao empréstimo tomado pelo setor no ano passado para enfrentar a pandemia e -3,41% da utilização de créditos de PIS/Cofins, no valor de R$ 5,7 bilhões, que serão repassados do governo federal para a distribuidora.


A Copel divulgou uma nota de esclarecimento. Confira abaixo, na íntegra:


NOTA DE ESCLARECIMENTO


A Copel informa que a decisão sobre reajuste de tarifa é da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que não houve pedido ou solicitação por parte da empresa, cabendo a ela o cumprimento de tais deliberações. Em 30 de março de 2021 a ANEEL divulgou aviso sobre o processo de revisão tarifária a qual faz parte do contrato de concessão, que será objeto de consulta pública.


Cabe informar, ainda, que o sistema elétrico nacional é interligado e as tarifas são definidas pela ANEEL levando em conta diversos fatores. Dentre eles estão a compra de energia de Itaipu, cotada em dólar, o custo de transmissão da mesma energia, que é federal, a inflação e, mais recentemente, o acionamento das usinas termelétricas, que tem sido realizado por conta da ausência de chuvas regulares e da baixa dos reservatórios que geram energia nas hidrelétricas. (Foto: Agencia Brasil)

 

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