O deputado federal Paulo Maluf, do Partido Progressista de São Paulo, se entregou à Polícia Federal nessa quarta-feira (20 de dezembro). Na terça, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, determinou que ele cumpra em regime fechado a pena de 7 anos, 9 meses e 10 dias por desvio de dinheiro da Prefeitura de São Paulo na década de 1990.
A Polícia Federal deixou tudo pronto para o caso da transferência para Brasília ser confirmada. No fim da manhã, Maluf foi levado ao Instituto Médico Legal para fazer o exame de corpo de delito. Ele usava uma bengala e se apoiava nos policiais para caminhar. O deputado entrou em uma fila, porque no momento havia outros presos para fazer o exame. O crime que levou Paulo Maluf para a prisão é antigo. Foi entre 1993 e 1996, quando o deputado era prefeito em São Paulo. Na época, a Justiça calculava que Maluf tinha desviado R$ 1 bilhão na contratação de obras públicas. A condenação foi em maio, mas a defesa recorreu.
O ministro Edson Fachin negou e determinou que Maluf comece a cumprir imediatamente a pena em regime fechado. Fachin alegou que os recursos tinham um caráter "meramente protelatório", ou seja, a defesa não negava as acusações, só tentava empurrar para frente o cumprimento da pena.
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